terça-feira, 29 de março de 2011

PROJETOS DA EBD 2011

Alvo Geral da EBD:
Proporcionar o conhecimento da palavra de Deus, formando cristãos capazes de testemunha Cristo, através da sua conduta e vencer as dificuldades diárias, vencendo o maligno.
Incentivar a leitura da bíblia
Incentivar a participação assídua na escola
Incentiva ser cristãos praticantes da palavra de Deus
Alvo específico da EBD:
Crescimento quantitativo (alunos) e qualitativo (professores)-
Formar uma cultura de interesse pelo aprendizado da palavra, sendo alunos assíduos, participantes e produtores de novos alunos, frutos.
Metodologia;
Para alcançar os alvos citados serão necessários;
1-Para o crescimento qualitativo dos professores:
1.1 - Curso para professores;
1.2 - Curso de Aperfeiçoamento;
Material didático;
Revista da EBD
Quadros Brancos;
Forma dinâmica e didática ao lecionar (planejamento de aula)- cada professor, deve procurar elaborará um planejamento de aula.
Para alcançar a quantificação dos alunos.
Professores fixos em cada turma
Proporcionar uma interação maior entre professor e aluno, através de telefonas e correspondências.
Aulas dinâmicas e participativas
Visitas aos alunos.
Metas para os professores;
Cada professor se responsabilizar em um período trimestral, para proporcionar o crescimento em sua turma. Visitar os alunos em suas residências, acompanhamento mais próximo dos alunos. Recompensar o aluno mais assíduo, mais participativo.
O professor também será recompensado pelo seu esforço e trabalho.
O objetivo geral:
Após um ano de implantação ter 50% a mais de alunos matriculados e assíduos na escola bíblica de 2011.


COORDENAÇÃO DA EBD DO TC 2011.

segunda-feira, 28 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER









AOS PROFESSORES

PARA OS PROFESSORES

(1ª reunião)
2 Tm 2.2. "o que aprendeste de mim... isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros"
Mt 9,35-38
"Percorria Jesus todas as cidades e aldeias nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e moléstia entre o povo. E vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não tem pastor. Então, disse aos discípulos: A seara é grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai,pois, ao Senhor da Seara que mande ceifeiros para a sua seara."
ESTAS PALAVRAS DE JESUS INDICAM 4 VERDADES:
1. A necessidade Espiritual dos homens em toda as partes é muito grande;
2. As necessidades superam as possibilidades "os obreiros são poucos";
3. Os obreiros devem ser enviados por Deus;
4. Nossa responsabilidade é rogar ao Senhor que envie obreiros para a seara.
Ef 4.11.12.
Aqui Paulo apresenta a estratégia de Deus para edificar a igreja.
IGREJA COMO CORPO
CRISTO COMO CABEÇA
CADA FILHO, UM MEMBRO DO CORPO
OBJETIVO: EDIFICAÇÃO DO CORPO.
Tudo isso implica no crescimento da igreja em:
QUALIDADE - UNIDADE - QUANTIDADE (13-16).
Deus nos escolheu para edificarmos a Igreja dEle.(12 -16).
A FUNÇÃO DA CABEÇA:
Governar o corpo - a cada membro;
Da vida ao corpo - enchê-lo (Ef 1.2;3.1;4.1)
Dar crescimento ao corpo - Ef 4.15;
Dar dons, dotar de graça(habilidades) para o desempenho de suas funções. Ef 4.7,8.
Conceder uns para Apóstolos, profetas, evangelistas, Pastores e Mestres. Ef 4.11.
FUNÇÃO DO CORPO:
Cada membro tem uma função a desempenhar no corpo;
Cada membro recebe de Cristo a graça(capacidade) para desempenhar sua função.(v.7).
Cada membro, um ministro do Senhor(12).
Cada membro tem o ministério de trabalhar na edificação do corpo(12).
Cada membro deve ser aperfeiçoado, capacitado para cumprir seu ministério;
Cada membro deve está colocado no corpo em lugar definido, unido, comprometido e sujeito, para o desempenho de sua função(16);
Cada Membro deve atuar ou ser atuante no corpo de Cristo, para produzir crescimento e Edificação do corpo em amor.
A luz de tudo isso, concluímos que as funções principais dos Apóstolos,Profetas, Evangelista e Pastore e Mestres:
EDIFICAR - APERFEIÇOAR - FORMAR.
PREPARÁ-LOS - CAPACITÁ-LOS, TREINÁ-LOS E EQUIPÁ-LOS.
Tudo isso para a edificação do Corpo de Cristo. De modo que na estratégia de Deus a Igreja é um Seminário, e cada irmão um Seminarista.
E é nossa responsabilidade(4,11) de aperfeiçoar, capacitar e edificar os santos.
Tendo como exemplo o nosso Jesus, nos 4 evangelhos, podemos ver que ele concentrou seu ministério na FORMAÇÃO DE HOMENS e fez disso o primordial de seu ministério.
Outra coisa muito importante para nós como ministro do Senhor. Jesus não formou um Discípulo, mas doze. Ele nunca enviava sozinho e sim de dois em dois. E na obra de Deus, trabalhar em equipe tem um VALOR muito grande na tarefa de edificar a Igreja de Jesus.
Por isso Paulo disse: "o que aprendeste de mim, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros"
Ele quis dizer: DEDICA-TE A FORMAR OBREIROS, CRENTES FORTES E ALICERÇADOS NA PALAVRA.
Termino relatando algumas características de um obreiro(a) do senhor:
Humilde, manso, paciente, domínio próprio, amável, cheio de amor, misericordioso, bom, generoso, serviçal, compassivo, hospedeiro, respeitoso, diligente, trabalhador, responsável, fiel, corajoso, prudente, obediente, ordeiro, digno e exemplo etc.
Pr. Cléucio - Coordenador da EBD TC

QUEM SOMOS

Somos a Escola Bíblica Dominical do Templo Central da Assembléia de Deus, Campo da Cidade Nova em Ananindeua/Pará. Nosso pastor presidente o Pr. Nerias Pinheiro.
O nosso dirigente do Templo Central é o Pr. Roberto Lima.
Coordenador: Pr. Cléucio Teixeira e o Irmaõ Augusto.

Com o objetivo de fortalecer a Escola Dominical e estimular que maior número de pessoas participe da mais importante agência de educação cristã na igreja evangélica, no próximo domingo se comemora, no Brasil, o Dia Nacional da Escola Dominical.

COMEMORAREMOS NO 3° DOMINGO DE SETEMBRO É O DIA DA ESCOLA DOMINICAL

É a Escola Dominical o departamento mais importante da igreja, porque evangeliza enquanto ensina, cumprindo assim, de forma cabal, as duas principais demandas da Grande Comissão, que nos entregou o Senhor Jesus (Mt 28. 19-20).
A Escola Dominical é também um ministério interpessoal, cujo objetivo básico é alcançar, através da Palavra de Deus, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, a família, a igreja e toda a comunidade.
Por conseguinte, é a Escola Dominical a única agência de educação popular de que dispõe a igreja, a fim de divulgar, de maneira devocional, sistemática e pedagógica, a Palavra de Deus.
“A Escola Dominical, devidamente funcionando, é o povo do Senhor, no dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na casa do Senhor”

OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL

Quatro são os objetivos primaciais da Escola Dominical: ganhar almas, educar o ser humano na Palavra de Deus, desenvolver o caráter cristão e treinar obreiros.
Ganhar almas. Ganhar almas significa convencer o pecador impenitente, através do Evangelho de Cristo, quando à premente necessidade de arrepender-se de seu pecados, e aceitar o Filho de Deus como o seu Único e Suficiente Salvador.
Evangelizar, ou ganhar almas, é o primordial objetivo da Escola Dominical. Pois antes de ser a principal agência educadora da Igreja, é a Escola Dominical uma agência evangelizadora e evangelística.
Evangelizadora: proclama o Evangelho de Cristo enquanto ensina.
Evangelística:
prepara obreiros para a sublime missão de ganhar almas. 

Dessa forma, cumpre a Escola Dominical a principal reinvidicação da Grande Comissão que nos deixou o Senhor Jesus (Mt 28. 18-20). A Escola Dominical que não evangeliza não é digna de ostentar tão significativo título.
Educar o ser humano na Palavra de Deus. Em linhas gerais, educar significa desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e espiritual do ser humano, tendo em vista o seu pleno desenvolvimento.
No âmbito da Escola Dominical, educar implica em formar o caráter humano, consoante às demandas da Bíblia Sagrada, a fim de que ele (o ser humano) seja um perfeito reflexo dos atributos morais e comunicáveis do Criador.
As Sagradas Escrituras têm como um de seus mais sublimados objetivos justamente a educação do homem. Prestemos atenção a estas palavras de Paulo: “Toda Escritura é devidamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17).
“Um jovem educado na Escola Dominical raramente é levado às barras dos tribunais”.
Desenvolver o caráter cristão. Também é missão da Escola Dominical a formação de homens, mulheres e crianças piedosos. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo é irreplicável: “Exercita-te a ti mesmo na piedade” (1 Tm 4.7).
A piedade não se adquire de forma instantânea. Advém-nos ela de exercícios e práticas espirituais que nos levam a alcançar a estatura de perfeitos varões.
“A conversão de uma alma é o milagre de um momento; a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira”.
Só nos resta afirmar ser a Escola Dominical uma oficina de santos. Ela ensina a estes como se adestrarem na piedade até que venham a ficar, em todas as coisas, semelhantes ao Senhor Jesus.
Treinar obreiros. Embora não seja um seminário, nem possua uma impressionante grade curricular, é a Escola Dominical uma eficientíssima oficina de obreiros. De suas classes é que saem os diáconos, os presbíteros, os evangelistas, os pastores, os missionários e teólogos.
Um cálculo muito modesto assinala que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em algum tempo, alunos da Escola Dominical.
Os pais devem se preocupar a levar seus filhos na Escola Dominical. “Não mande seus filhos a Escola Dominical. Venha com eles”.

A FUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL

A Escola Dominical nasceu da visão de um homem que, compadecido pelas crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.
Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos.
É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Roberto Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna – o inglês.
Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando o domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus?
Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso e incondicional.
Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira.
No dia três de novembro de 1783, Raikes publica em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos de Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical. “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus que a Igreja dispõe”.

A FUNDAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL

A Escola Dominical no Brasil teve como nascedouro a cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A data jamais será esquecida: 19 de agosto de 1885. Nesse dia, os missionários escoceses Robert e Sara Kalley dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram aquela aula. Mas foi o suficiente para que o seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.

CURSOS

ESTAMOS COM O CURSO DE PREPARAÇÕES DE PROFESSORES PARA EBD. A CLASSE SE CHAMA "CLASSE OFICINA". QUE TAMBÉM SERVE DE CAPACITAÇÃO PARA OS QUE JÁ SÃO PROFESSORES.
O CURSO FUNCIONA TODOS OS DOMINGOS DAS 8:00 ÁS 9:30.
EM DEZEMBRO FAREMOS A FORMATURA DOS NOVOS PROFESSORES E OS QUE FIZERAM A CAPACITAÇÃO.
AINDA TEMOS VAGAS:
AGUARDE PRÓXIMOS CURSOS!

A CIMA FOTO DA CLASSE OFICINA - ASPIRANTES A PROFESSORES  

COMO EVANGELIZAR CRIANÇAS

 
 
A. POR QUÊ DEVEMOS EVANGELIZAR AS CRIANÇAS?
Pv 22:15 - ______________________________________
_______________________________________________
Mt 18:3 e Mc 10:13 – 15 - __________________________
_______________________________________________

B. O QUÊ FALAR NO EVANGELISMO INFANTIL ?
2 Tm 3:15 – O PLANO DE SALVAÇÃO ( presente em toda a bíblia )
Rm 3:23 Rm 6:23a Jo 3 :16 2 Pe 3:18 Rm 6:23b e 1 Co 15:3 e 4 Jo 5:24
1º- DEUS AMOU E AMA A HUMANIDADE ________________________
2º- TODOS HUMANOS SÃO PECADORES E ESTÃO SEPARADOS DE DEUS____________________
3º- MERECEMOS UM CASTIGO PELOS NOSSOS PECADOS: A MORTE ______________________
4º- JESUS SOFREU O CASTIGO DA MORTE EM NOSSO LUGAR E RESSUSCITOU ______________
5º- PRECISO CONFIAR PESSOALMENTE NESTA SALVAÇÃO PARA _________________________
PASSAR DA MORTE PARA A VIDA ETERNA
6º- A SALVAÇÃO ME DÁ UMA NOVA VIDA E PARA DESFRUTÁ-LA _______________________
PRECISO CRESCER NO CONHECIMENTO DO SENHOR JESUS
Antes dos 4 anos – 1% aceitam a Cristo
Após os 30 anos – 4% aceitam a Cristo
Dos 14 aos 30 anos - 10% aceitam a Cristo
Dos 4 aos 14 anos – 85% aceitam a Cristo
( Fonte : Moody Press )
“ Uma criança recebe o evangelho com humildade, com fé simples e com desapego ás coisas mundanas .
(...) Ela é suficientemente humilde para não ter preconceito . Conte para uma criança pequena a
respeito de Jesus Cristo, o Salvador, e se Deus abençoar o contar da história da cruz , e se ela
acreditar na história , ela a recebe sem ter pontos de vistas e noções erradas para revidar . Muitos
adultos ouvem o evangelho com a idéia de que Cristo é meramente um homem,(...) Outro ouve a palavra
com a lembrança de tudo que ouviu e leu sobre infidelidade, heresias e imprecações . (... ) Outro vem
com mente estufada com justiça própria e orgulho , (...) ou dependência de alguma ordem formal ou rito
religioso. (...) Ora, a querida criança, quando escuta a história do amor de Deus em Cristo Jesus não
tem nenhum desses preconceitos para atrapalhar o que ouve . (...) esse livramento de noções
preconcebidas é algo de que nós precisamos muito . (...) Não me recordo de ter algum dia encontrado
uma criança que tivesse de batalhar contra a justiça própria na hora de vir a Cristo .”
( Spurgeon, in Pescadores de Crianças , p.38-40)

C- COMO ENSINAR O PLANO DE SALVAÇÃO ÀS CRIANÇAS
Método básico : método das cores
DEUS AMOU E AMA A HUMANIDADE - cor ________________
• O plano de salvação é um plano de AMOR
• Deus nos ama porque criou tudo o que existe , criou a raça humana , criou tudo perfeito para nós :
CONTAR HISTÓRIAS DA CRIAÇÃO ( Gênesis 1 a 3 )
• Deus nos ama porque enviou Jesus à terra
• Deus nos ama porque está preparando um lugar maravilhoso , uma cidade feita de ouro e pedras
preciosas para morarmos com Ele . CONTAR SOBRE A NOVA JERUSALÉM (Ap 21)
EXEMPLO : comparar o amor de Deus ao amor dos pais ou de quem cuida
Cuidado : Antes de falar do pecado é preciso falar à criança que Deus a ama
Ligação com o próximo tópico : mas apesar deste Amor de Deus, o 1ºcasal que Deus criou
desobedeceu a Deus e assim ...

TODOS HUMANOS SÃO PECADORES E ESTÃO SEPARADOS DE DEUS- cor _______________
• Todos somos pecadores , adultos e crianças ; pode-se falar do pecado original de Adão e Eva
dependendo da idade da criança ( acima dos 8 /9 anos ) ou se ela perguntar porque todos pecamos
• Nossos erros são chamados de pecados
• Dar exemplo de pecado infantil : mentir , roubar,desobedecer aos pais e professores , invejar,
reclamar , brigar ...
• Estes pecados nos separam de Deus , pois ele é totalmente Santo, sem nenhum pecado
Exemplo : A água deve estar limpa para bebermos. Mas qual a diferença de a sujarmos com uma
colherzinha de barro ou de um Kilo de barro ? Ela ficará suja de qualquer jeito . Com o pecado é assim,
ele “ mancha “ nossa relação com Deus , pois Ele é totalmente Santo e não entra em contato com o
pecado .
Ligação : Quando fazemos algo errado merecemos um..... CASTIGO , por isso ....
MERECEMOS UM CASTIGO PELOS NOSSOS PECADOS: A MORTE- cor _________________
• Ensinar o que significa a morte : Morte espiritual = separação de Deus e morte eterna ( viver para
sempre separado de Deus) – ENSINAR ATRAVÉS DA EXPULSÃO DE ADÃO E EVA DO
PARAÍSO ( Gn 3 )
• Isto é a pior coisa que aconteceu , porque fomos feito para nos relacionarmos com Deus
Exemplo de vivermos longe de Deus : tentar jogar um jogo de vídeo game num programa errado . Não
vai funcionar.
• Mas se o castigo é a morte , como podemos pagá-lo? Porque se morrermos sem Deus passaremos pela
2ª morte e iremos para o inferno( que é o lugar em que ficaremos para sempre separados de Deus .
Nós não podemos resolver este problema !
• Falar das falsas tentativas : ser bonzinho, tentar fazer o bem , mas nunca conseguimos ficar sem
pecar...
Exemplo do problema do pecado : se uma criança quebrar algo muito caro ,como um computador, ela
não pode pagar , apesar dela ser culpada. Alguém precisa pagar por ela ...
Ligação : Deus decidiu resolver este problema e por que Ele nos ama muito , mesmo sendo nós ainda
pecadores...

JESUS SOFREU O CASTIGO DA MORTE EM NOSSO LUGAR E RESSUSCITOU- cor _______________
• Deus enviou Jesus, seu próprio Filho;
• Ele nasceu como homem, viveu sem pecado e aceitou morrer em nosso lugar;
• Através da Sua morte, do sangue que derramou na cruz , Ele pagou de uma vez por todas , a nossa
dívida pelo pecado ;
• Jesus experimentou a morte de ficar separado de Deus . Esse foi seu sacrifício;
• Deus aceitou esse sacrifício e o ressuscitou ao 3º dia ;
• Este foi o plano de Salvação realizado por Deus, através de Jesus, na cruz ;
• Somente através do sacrifício de Jesus podemos nos relacionar novamente com Deus
Exemplo da substituição : no caso de uma criança quebrar algo que não pode pagar , os pais são os
responsáveis , o pai paga e a criança está livre da culpa e da dívida . De forma parecida , não
podíamos pagar o preço do nosso pecado , só Jesus podia pagar este castigo e esta dívida .
Ligação : mas então , todas as pessoas estão livres da morte eterna ?

PRECISO CONFIAR PESSOALMENTE NESTA SALVAÇÃO PARA PASSAR DA
MORTE PARA A VIDA ETERNA – cor _________________
• Ensinar que : saber é diferente de crer e que
• Crer é depositar toda a confiança na Salvação de Jesus
• É preciso tomar uma decisão pessoal mesmo se os pais já são salvos
• Quando tomo esta decisão de crer, recebo o presente da Salvação. A partir deste momento ,
Deus me considera limpo , livre da culpa pelo pecado e por isso posso começar a me relacionar
com Ele .
• a oração não salva ela só ajuda a pessoa a “marcar” o dia da sua salvação e mostrar a pessoa que
agora pode falar livremente com Deus ;
Cuidados: - Não usar expressões de difícil compreensão como “ aceitar Jesus no coração“
- os pais são os principais responsáveis em saber se os filhos já tomaram uma decisão;
Exemplo da diferença de saber e crer : quando ganho uma bala ,só começo a sentir seu sabor
quando a desembrulho e a coloco na boca . Para isso preciso confiar que será uma bala gostosa. Se
desconfio nunca vou poder sentir de fato seu sabor, mesmo que alguém me diga , ainda assim
preciso experimentar . Quando tomo a decisão de colocar a bala na boca estou tendo acreditando
que é gostosa . Quando creio na Salvação , tenho a fé que Jesus morreu por mim e coloco toda a
minha confiança pessoal neste presente .
Ligação : e agora que já sou Salvo , o que Deus espera de mim ?
A SALVAÇÃO ME DÁ UMA NOVA VIDA E PARA DESFRUTÁ-LA PRECISO
CRESCER NO CONHECIMENTO DO SENHOR JESUS – cor _______________
• A vida eterna e espiritual começa no momento em que creio ;
• Isso não significa que paro de pecar, mas que o pecado não manda mais em mim ;
• Deus pode me ajudar a vencer o pecado ;
• Para isso preciso crescer no conhecimento de Jesus Cristo através da oração , do estudo e
prática da palavra de Deus e da convivência com a igreja de Deus que é a reunião dos salvos por
Jesus . ( falar que igreja não é o prédio ) ;
Cuidado : é preciso perguntar à criança se ela entendeu e crê na Salvação .
- para crianças cujos pais não são salvos , ou não vão a igreja é importante mostrar-lhes que devem
obedecer aos pais e orar para que eles se salvem e que Deus lhes ajude a crescer na fé.
Outras técnicas e recursos visuais :
Livro sem palavras da Apec
Materiais que seguem o método das cores ( livro , pulseira, teatro,etc)
Quadros cênicos
Cubo evangelístico
Água , detergente e óleo

Bibliografia :
FOWLER, Larry. Crianças Firmadas na Rocha . Editora Batista Regular .2007
SPURGEON, C.H. Pescadores de Crianças . Shedd Publicações . 2004

ESTUDOS

ESTUDOS

Regras de Estudo da Bíblia

PR. ANTONIO GILBERTO

Perfil

Ministro do Evangelho, Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD. Formado em Psicologia, Teologia, Pedagogia e Letras, autor de vários livros; editor da Bíblia de Estudo Pentecostal em português, sucesso em todo o Brasil; fundador e primeiro coordenador do CAPED, de 1974 a 1989, e com um ministério que vai além das fronteiras nacionais, ele é indiscutivelmente uma das maiores personalidades da literatura evangélica nacional. Recentemente, atendendo a um convite da Convenção Geral da AD nos Estados Unidos, foi empossado membro da Junta Diretora e hoje é consultor da Global University em Springfield, Missouri EUA.

1º Parte
Não vamos tratar aqui de regras de interpretação da Bíblia; isso é domínio de Hermenêutica. Trataremos de regras de estudo da Bíblia. Elas nos permitem tirar o máximo proveito espiritual da leitura e estudo das Santas Escrituras. São ora apresentadas, considerando os leitores como crentes salvos e desejosos de aprenderem a verdade contida na revelação divina. Quanto aos descrentes, impertinentes, indiferentes e escarnecedores, só temos a considerar 1Coríntios 2.14 e 2Coríntios 3.16.

Os títulos das regras que vamos dar, se considerarmos isoladamente, não oferecem muito sentido, porém, se considerados após a explanação da matéria que se lhes seguem, ver-se-á que eles ficam bem, resumidos como estão, facilitando, assim, o trabalho da memória.

Qualquer crente no Senhor Jesus Cristo pode estudar a Bíblia, uma vez que satisfaça certas regras de estudo, seja qual for o método utilizado pelo estudante. O estudo bíblico não é reservado a uns poucos favorecidos. Também, para tal, não há qualquer iniciação secreta. Deus nunca tencionou tornar difícil ou inacessível o estudo de sua Palavra, posto que o mesmo nos leva a conhecê-lo cada vez mais. Considere, pois, amado leitor, coisa de capital importância, o estudo sério, sistemático e diuturno das Santas Escrituras. É sumamente compensador em todos os sentidos.

Apresentaremos oito regras ao todo. Umas são criadas por nós, outras não. Tendo sido experimentadas estas regras, podemos garantir que elas funcionam eficazmente onde quer que forem observadas, como vai aqui descrito. Passemos, pois a considerá-las.

Sugestões para um maior aproveitamento na leitura da Palavra


1) A regra do autor
A primeira regra para o êxito no estudo da Bíblia é conhecer o seu autor. O autor é Deus. Você o conhece? Conhecer, no sentido estrito da palavra, não é apenas ter contato, ser apresentado ou cumprimentado por alguém; é ter intimidade, andar ou conviver, enfim, comungar com este alguém. Perguntamos mais uma vez: você conhece o autor da Bíblia? É Ele o seu Salvador, Senhor e Mestre? Se não conhecemos o autor da Bíblia, estaremos desqualificados para o estudo e compreensão da revelação divina. Sem conhecer o autor tudo é difícil na Bíblia. De fato, a real compreensão da Palavra depende do nosso crescimento espiritual diante do Senhor (Mc 4.33; Jo 16.12 e Hb 5.13-14). Textos sobre a regra do autor: Lc 24.27,45 e At 16.14.

2) A regra da leitura sistemática
Queremos dizer com isso: leitura seguida e total da Bíblia. Se o irmão não vem lendo a Bíblia de modo seguido e total, não se queixe de não compreendê-la. Como o leitor pensa compreender um livro que nem sequer o leu todo ainda? Não estamos falando, aqui, da leitura bíblica devocional, esta que se faz em nossos momentos a sós com Deus, dedicados exclusivamente à devoção e comunhão especial com Ele. Em se tratando de leitura da Bíblia como tal, dois métodos de estudo bíblico lhe estão afetos: o sintético e o analítico. O método sintético considera cada livro ou a Bíblia inteira como um todo. É por meio de tal método que se vê as divisões naturais de cada livro, bem como o seu desígnio especifico. O estudante da Bíblia deve ler cada livro várias vezes, sem interrupção, afim de se assenhorar de sua síntese. O método sintético não é tão laborioso, porque os livros da Bíblia são todos pequenos; mesmo os maiores podem ser lidos em poucas horas. No método sintético não se faz pausa para estudos prolongados. Faz-se esboços somente. O estudo bíblico, segundo este método, abrange a Bíblia como um todo, e de igual modo cada livro dela, e cada capítulo dentro de cada livro. Tenha você uma hora certa para leitura sistemática da Bíblia. A meditação diária nela é o segredo da vitória (Js 1.8).

O outro método fundamental para o estudo bíblico é o analítico. É o inverso do anterior. Você não irá longe no estudo analítico, se não cuidar antes no método sintético. Na forma analítica dividimos o estudo em partes para uma análise minuciosa, que pode ser de temas variados, inclusive doutrinas, personagens, tipos etc. Não há quem esgote a Bíblia, pois ela é infinita. Quanto mais a estudamos mais nos humilhamos, vendo a nossa pequenez e incapacidade ante a imponência, grandiosidade, profundeza e as riquezas da revelação divina em todos os seus múltiplos aspectos. Este é o nosso testemunho.

A regra de leitura sistemática pode parecer simples, mas é produtiva e surge efeitos maravilhosos. Jamais será vã. Já que estamos tratando da leitura bíblica, é confortante saber que a Bíblia é o único livro cujo autor está sempre presente, quando se o lê. Sim, o autor da Bíblia é onipresente. Textos sobre regra da leitura sistemática: Dt 17.19; Sl 119.130; 1Tm 4.13 e Is 34.16.

3) A regra da oração
Você não irá muito longe no estudo da Bíblia enquanto não começar aprender a orar. Pedras preciosas podem ser encontradas na superfície da terra. Porém, geralmente, é preciso cavar. A oração evidencia a nossa dependência do Pai Celestial, nossa vontade, fome, amor à verdade e humildade. Orar é falar com Deus, sendo assim um diálogo, não um monólogo. Na oração e meditação diante de Deus, Ele revela as suas grandezas. Temos exemplos na Bíblia. Bastam estas palavras sobre oração, porque a melhor maneira de aprendermos a orar é praticando. Textos sobre a regra da oração: Tg 1.5; Pv 2.3-5; Sl 119.18 e Ef 1.16-17.

4) A regra do Mestre
O mestre que nos ensina a Palavra de Deus é o Espírito Santo. Não há outro. Se não tivermos o Mestre conosco, nada aprenderemos. Ele é o Santo Espírito revelador (Ef 1.17). Só Ele conhece as coisas profundas de Deus (Rm 8.27). Deixe o Espírito Santo fluir livremente em sua vida e terá o Mestre consigo, para guiá-lo “em toda a verdade” (Jo 16.13). Textos para regra do Mestre: 1Co 2.10-12 e Jo 10.25. 

5) A regra da obediência
Deus não revela a sua verdade aos que são apenas curiosos, sem qualquer propósito de lhe obedecerem, mas aos humildes que se quedam aos seus pés e lhe obedecem por gratidão e amor. A humildade e piedade são virtudes essenciais no estudo das Escrituras (Lc 12.47-48). O espírito da desobediência paira nestes dias por toda a parte: nos meios domésticos, eclesiásticos, estudantis, etc. A obediência à verdade divina, revelada nas Escrituras, é um fato de progresso para o seu conhecimento. A desobediência contumaz à Deus, à sua vontade, suas leis, fecha a porta às suas bênçãos. Textos sobre a regra da obediência: Ed 7.10; Jo 7.17-18 e Sl 25.14.

6) A regra da fé
A Bíblia é aceita primeiro pela fé e depois pela razão. Noutras palavras: a revelação divina transcende os limites intelectuais do homem. Por exemplo: o fato de a criação do universo (confronte Gn 1.1 com Hb 11.3). Se o leitor não aceitar, pela fé, a autoridade das Santas Escrituras neste e em inúmeros outros passos bíblicos semelhantes, está desqualificado para compreender a verdade divina. É preciso que o leitor tenha a Bíblia como a autoridade final, infalível e perfeita nos assuntos por ela tratados.

Deus declara um fato e você cuida em crer nisso, porque Ele não se inclinará, para satisfazer a sua curiosidade, ou por outra, para revelar coisas que você não pode comportar, ou para as quais você e eu não estamos preparados. Textos sobre a regra da fé: Lc 24.25; 2Pd 1.21 e 2Tm 3.16-17.

7) A regra do crescimento espiritual
Nunca pare de crescer no sentido espiritual. O conhecimento das coisas de Deus vem de acordo com a nossa capacidade de recebê-lo, contê-lo, e assimilá-lo. O crescimento espiritual vem, em parte, pela obediência a verdade revelada. Privilégios implicam responsabilidade. Somos responsáveis pela verdade a nós revelada. Paulo não pôde ensinar verdades bíblicas mais profundas aos crentes de Corinto, porque os mesmos não queriam deixar de ser “crianças” (1Co 3.1).

Em Marcos 4.33, Jesus ensinou aos seus, conforme a capacidade dos mesmos em receberem o seu ensino. É o que vemos também em Hebreus 5.13-14; a falta do crescimento espiritual é um entrave no conhecimento das coisas divinas. Os textos sobre a regra do crescimento espiritual são os mesmos da regra anterior.

8) A regra dos meios auxiliares
Esses meios auxiliares são três, os quais provêem material de estudo, consulta e referência. O texto de 2Timóteo 4.13 nos leva para o campo das fontes de consulta. Aí, se fala de livros. Por certo, os da Bíblia e outros que o apóstolo possuía.

A) Livros
Há livros bons (2Tm 4.13). Há muito mais livros maus, perniciosos, venenosos como os de Atos 19.19. Resista também à tentação de levar mais tempo com os livros do que com a Bíblia. Quem fica todo o tempo só com os livros, torna-se um teórico e autêntico refletor de seus autores.

Aqui está uma sugestão de alguns livros que o estudante da Bíblia deve possuir:

•Uma boa e atualizada versão da Bíblia;
• Demais versões em vernáculo, para estudo comparativo; Uma boa Concordância e um Atlas Bíblico;
• Um Manual de Síntese Bíblica ou Chave Bíblica;
• Um Dicionário Bíblico de confiança;
• Um bom dicionário da língua portuguesa;
• Um Manual de Doutrinas Fundamentais (Teologia Sistemática);
• Um ou mais comentários gerais sobre a Bíblia (busque conselho do seu pastor quanto à indicação destes).

B)Apontamentos individuais.
Esses podem ser de três maneiras:
• Apontamentos de estudos individuais;
• Apontamentos de estudos ouvidos;
• Apontamentos de estudos lidos; A memória falha com o tempo. O melhor é tomar notas. Isso não significa perder a confiança na operação do Espírito Santo. Se fosse assim, não seria preciso Deus ter-nos provido a Bíblia em forma escrita. Habitue-se a tomar notas de seus estudos individuais, distribuindo-os por assuntos previamente escolhidos. Se você tem livros, organize um índice analítico de assuntos, o qual poderá prestar bons serviços na elaboração de seus estudos. Apontamentos enriquecem o cabedal de conhecimentos do estudante da Bíblia. A “memória” do apontamento feito nunca falha, se feita e conservada de modo organizado.   
2° Parte
Nesta edição, abordaremos a segunda e última parte do assunto tratado na revista anterior.
C) Conhecimento intelectual
Na Bíblia, Deus usa a linguagem humana para ensinar a verdade divina. A Bíblia faz menção de tudo o que é humano para que o homem possa entender melhor o que Deus quer lhe dizer. Deus é apresentado na Bíblia agindo humanamente pelas mesmas razões. Devido a isso, procure obter conhecimento intelectual sob quatro pontos de vista:

1) Conhecimento gramatical

A revelação divina, como já disse, está em forma escrita. Procure obter uma soma regular de conhecimentos de sua língua materna, a fim de compreender e escrever bem o que lê, ouve e fala. Dois exemplos: Na cena da crucificação de Jesus, os soldados romanos, por não conhecerem a língua aramaica falada por Jesus, não entenderam o seu brado proferido naquela língua (Mc 15.34-35). Outro exemplo é o caso da morte de 42 mil efraimitas por causa de uma má pronúncia (Jz 12.1-7). Sabemos casos notórios em nossos dias. Em Galátas 4.10, por exemplo, o apóstolo não está ordenando, mas relatando. Veja aí o modo do verbo. Por sua vez, em João 4.24, “espírito” é adjetivo, não substantivo!

2) Conhecimento do vocabulário bíblico e seu emprego na Bíblia
Por exemplo, o termo “justificar” na linguagem bíblica, especialmente na Epístola aos Romanos, não tem o mesmo sentido como nos dicionários comuns; vai muito além da acepção. É também o caso do duplo sentido da palavra “testamento” como usada no Novo Testamento. Também a palavra “pai”, usada apenas como ancestral como em 1Reis 15.11; Daniel 5.2,11 e Atos 7.2. Podemos citar muitos outros exemplos. A “Guarda Pretoriana”, em Filipenses 1.13. O termo vem de “pretor”, oficial de justiça do Império Romano. Era uma guarda composta de 10 mil homens. Outro exemplo: “Ásia” em Atos 19.10 e Apocalipse 1.4, era a província romana da Asia, situada na hoje chamada Ásia Menor, que tinha por capital a cidade de Éfeso. Não se tratava do atual continente asiático. Exemplos de referências e fatos históricos que o estudante da Bíblia deverá estudar: João 10.22 e Atos 21.38. E que dizer da referência histórica de Atos 17.18, quanto a epicureus e estóicos?

3) Conhecimentos gerais
De História Antiga e Moderna, antiguidades orientais, Geografia Bíblica, bem como Arqueologia e Cronologia. Os mais ilustres mestres das Sagradas Escrituras eram conhecedores do saber universal e contemporâneo. Moisés era versado em todas as ciências dos egípcios (At 7.22). Daniel era estadista (Dn 6.2-3,28). Paulo era versado inclusive em atualidades (conferir1em Atos 17.28 e Tito 1.12, onde ele cita autores seculares).

O crente deve ser atualizado com os acontecimentos, não para se exibir, mas para estar a par do que se passa no mundo, uma vez que grande parte da Bíblia se ocupa da predição de acontecimentos mundiais, cujo cumprimento estamos vendo desfilar perante nós, noticiados pelos mais diversos meios de comunicação.

O estudante da Bíblia deve ler muito para melhorar o seu preparo e estar bem informado, ampliando e atualizando seus conhecimentos gerais. Quem lê mais, sabe mais! O primeiro versículo do Novo Testamento ocupase de livros (Mt 1.1). O antepenúltimo versículo dele também ocupa-se do Livro (Ap 22.19).

4) Conhecimento, se possível, de línguas originais
Por exemplo: em João 13.10, o primeiro vocábulo “lavar” é no grego louo – banho completo; o segundo vocábulo “lavar” é nipto – lavar apenas uma parte do corpo. “Limpo”, no final do citado versículo, é katharos, que significa isento de mancha. Tudo isto num só versículo! Se essas diferenças não forem consideradas, como será devidamente explicado o assunto?

Em Mateus 28.19 ARC, o primeiro “ensinai” é matheteusate – discipular; o segundo é didascantes – instruir metodicamente.

 “Família de Estéfanas” em 1Coríntios 1.16 é oikos – membros da família; já em 16.15 do mesmo livro, “família de Estéfanas” é oikia – empregados, serviçais. O mesmo termo oikia aparece em Filipenses 4.22, traduzido por casa, significando empregados, serviçais da casa de César, o imperador.
Em Mateus 15.37, cesto é spuris – cesto grande; já em 16.9 do mesmo livro, cesto é kophinos – cesto pequeno. É muito interessante estes dois casos, por tratar-se dos dois milagres da multiplicação dos pães e peixes por Jesus.

Em Isaías 45.7 onde diz de Deus: “Eu faço o mal”, “mal” é ra – que é mal não no sentido pecaminoso, e sim de adversidades, dificuldades, problemas. A mesma palavra aparece em Salmos 5.4; 1Samuel 20.9; Provérbios 22.3 e 1.33. O mesmo sentido ocorre em Mateus 6.13,34. Textos sobre a regra dos meios auxiliares: Dn 9.2; 2Tm 4.13; Gl 6.11; Ap 1.3,11.

9) A regra do bom senso ou da razão

É o uso da razão, da cabeça. A Bíblia foi-nos dada por Deus, não só para ocupar o nosso coração, mas também o nosso raciocínio (Hb 8.10). O bom senso tem muito efeito no estudo bíblico, especialmente na linguagem figurada, tão abundante nas Escrituras. Encontrando textos difíceis, é preciso usar o bom senso, pois a analogia geral das Escrituras é um fato. Não há lugar para contra-sensos. Ao encontrarmos um texto difícil, apresentando discrepância, não pensemos logo que há erro. Na Bíblia, as dificuldades são do lado humano, como tradução mal feita, falhas gráficas, falsa interpretação, má compreensão. A analogia geral da Bíblia tem que ser mantida. Exemplos: Is 45.7 e Mt 23.35 com 2Cr 24.20; 1Sm 16.14 e Js 24.19; 2Cr 6.1 com 1Jo 1.5 etc. Textos sobre a regra do bom senso: Hb 5.14; Mt 16.3 e 1Jo 5.20.

10) A regra do texto
Esta regra é tríplice. O texto bíblico deve ser considerado:

Quanto à sua aplicação.
Esta pode ser quanto ao povo, tempo e lugar.

Quanto ao sentido
O sentido pode ser literal, figurado ou simbólico.

Quanto à sua mensagem
Esta pode ser doutrinária, profética ou histórica. Conheça outros importantes aspectos a serem
A exiguidade de espaço não nos permite entrar em detalhes nas divisões desta regra. Pelo exposto, vimos que no estudo do texto bíblico precisamos ver: Quem está falando através do registro sagrado; para quem está falando; em qual dispensação, tempo ou aliança está falando; para qual propósito está falando.

11) A regra do contexto
Contexto vem do latim contextus, que significa tecido. É o “tecido” da história, do fato etc. Desprezar o contexto é aprender errado e depois ensinar assim. É deixar a interpretação por conta do acaso! Ignorar o contexto resulta em dar vazão a preconceitos, dogmatismos e especulações sem qualquer base no ensino bíblico geral. As Escrituras, no seu conjunto total, formam uma unidade perfeita, completa. Não é jamais correto tomar um trecho qualquer e fazê-lo a base de uma doutrina. Isso conduz a conseqüências funestas, enganos e heresias. É de textos isolados que se aproveitam as seitas falsas, para adaptarem a Bíblia às suas monstruosidades doutrinárias. Com textos isolados podemos provar qualquer absurdo com a Bíblia. Por exemplo: Muitos incautos tomam Filipenses 3.8 para afirmarem que Paulo condenava aí a sabedoria, o saber natural. Porém, leia-se o contexto e ver-se-á que o caso é bem outro. O mesmo acontece em Isaías 26.14,19. Outro exemplo: Combine Mateus 27.5b com Lucas 10.37b e você verá o falso ensino do suicídio na Bíblia!

Muitos tomam 1 João 2.27 sem considerar o contexto, e ensinam que o crente que tem unção de Deus em sua vida não precisa receber qualquer ensino bíblico ou preparação para o trabalho do Senhor. Ora, a Bíblia se refere aí ao crente receber o ensino de falsos mestres, dos enganadores mencionados no v26. Em 1Timóteo 5.14, Paulo se refere a viúvas jovens, moças, e não a moças solteiras; para isso basta ler o contexto, no v11. No Salmo 42.5, o salmista refere-se diretamente ao Templo de Jerusalém. Considerando isto, o texto torna-se muito mais tocante. Há, é claro, o sentido indireto e geral.

Há livros na Bíblia que não têm contexto definido, como Jó, Provérbios, Eclesiastes, Cantares. O contexto pode ser imediato ou remoto, isto é, pode ser um versículo, um capítulo ou o livro todo. Textos sobre a regra do contexto: 2Pd 1.20 e Rm 15.4.

12) A regra da revelação comulativa
Revelação comulativa é o acervo de referências bíblicas tratando de um determinado assunto. É um requisito primordial para a compreensão das doutrinas bíblicas. Não se pode formar doutrinas em textos isolados, como já mostramos. O primeiro passo para tirar melhor proveito na observação desta regra é catalogar todos os textos ou referências dos assuntos. Analise em seguida cada texto. Após o estudo minucioso, distribua os textos nos sub-tópicos do assunto escolhido. Uma boa concordância bíblica presta grande serviço aqui, bem como a memória individual sob a iluminação e inspiração do Espírito Santo. O índice analítico de assuntos é também valioso. Apontamentos bem organizados também prestarão um bom serviço. É claro que a oração, meditação e dependência de Deus deverão ocupar o primeiro lugar em tudo isso.
Considerando esta regra, há dois tipos de referências bíblicas: as reais e verbais. A referência verbal é um paralelismo de palavras; a real, um paralelismo de pensamentos e idéias. Texto sobre a regra da revelação comulativa: Sl 36.9.

13) A regra do tema central
A Bíblia inteira é a história do Senhor Jesus Cristo. O Antigo Testamento pode ser resumido numa frase: Jesus virá (Tratando do seu primeiro advento, é óbvio). O Novo Testamento pode também ser resumido numa outra frase: Jesus já veio.

No Antigo Testamento, lá está Ele nos tipos, símbolos e profecias. No Novo Testamento, nós o temos em realidade. Portanto, Cristo é a chave que abre cada escritura. É preciso ler toda a Bíblia com isto em mira. Em Gênesis, Ele aparece como o Redentor Prometido, nascendo de uma mulher (Gn 3.15). Em Êxodo, Ele é o Cordeiro Pascoal (Ex 12.1-13). Em Levítico, Ele é o Sacrifício Perfeito (caps. 1-7). Em Números, Ele é a Rocha Ferida (Nm 20.2-11). Em Deuteronômio, Ele é o Profeta Vindouro (Dt 18.18-19). Em Josué, Ele é o Vencedor. Em Juízes, é o Defensor do seu povo. Em Rute, o nosso Parente Chegado, e assim por diante. Textos sobre a regra do tema central: Lc 24.44 e Ap 22.16b.

Que o estudo sistemático da Bíblia seja uma realidade na vida de cada um dos leitores, ou antes, na vida de cada filho de Deus. 


A Escola Dominical e o Perfil do Egresso

Estabelecendo o Perfil do Egresso

O debate atual sobre a Escola Dominical na atualidade, via de regra, se limita a diagnosticar os problemas. Problemas existem, com certeza. Todavia, o melhor a fazer, já que temos o diagnóstico, é apresentar soluções. Não podemos parar na etapa inicial de um tratamento médico, por exemplo. Depois de diagnosticado, um problema precisa ser tratado.
Não tenho a solução para os problemas da Escola Dominical. Entretanto, proponho um avanço na busca por soluções. Sinto que é possível fazer algo que auxilie a repensar a Escola Dominical.
Retomo, agora, os dois fatos que já mencionei anteriormente em outros dois artigos: o elemento quase ausente nas discussões sobre a Escola Dominical – O Perfil do Egresso e as preocupações de Raikes ao criar a Escola Dominical – Educação para a vida.

1. Perfil do Egresso: Base do projeto pedagógico

Imagino que o fundamento de todo projeto e processo educacional é: O Perfil do Egresso. Intuo que é a partir dele e ao redor do qual todos os demais aspectos da Escola Dominical devem orbitar.
Como disse, o Perfil do Egresso é a expressão utilizada na Educação para designar a pessoa formada ao final do processo educativo. Perfil do Egresso é sinônimo de “que tipo de pessoa se quer formar?”
Assim, antecipar o perfil da pessoa que deve ser formada pela Escola Dominical é estabelecer as metas do trabalho educacional.
Minha proposta é conjugar uma visão bíblica do ser humano (Antropologia Bíblica) com aqueles aspectos permanentes da sua constituição original quando de sua criação. Digo aspectos permanentes, pois acredito que há certas características que a pessoa humana traz consigo e que faz parte de sua natureza criada.
Na formulação de um projeto educacional é preciso dialogar permanentemente com o contexto. Para a Educação há um contexto maior que ultrapassa as barreiras culturais. É o contexto da humanidade.

2. Quatro Pilares da Educação

Assim, a UNESCO estabeleceu o chamado “Quatro pilares da Educação[1] para reconstruir, através da educação, uma nova humanidade. Os quatro pilares são: 1. Aprender a Conhecer; 2. Aprender a Ser; 3. Aprender a Fazer; e 4. Aprender a Viver Juntos.
Do ponto de vista da visão bíblica, proponho quatro elementos correlacionados para construir o Perfil do Egresso da Escola Dominical: 1. Ser Integrativo (Aprender a Conhecer); 2. Ser Integral (Aprender a Ser); 3. Ser Integrador (Aprender a Fazer); e 4. Ser Integrado (Aprender a Viver Juntos).
A isso eu chamo de Inteligência Sapiencial, com o lema: Educar com Inteligência. Viver com Sabedoria.
Inteligência Sapiencial é um conceito inovador em termos de Educação Cristã e Religiosa.
Com a Inteligência Sapiencial proponho uma nova abordagem para a Educação nas Igrejas. Abordagem fundamentada na sabedoria bíblica, a partir da qual podemos reformular o Perfil do Egresso, os Saberes a serem aprendidos e a Didática a ser desenvolvida.
A tese proposta tem seus fundamentos bíblicos em diálogo permanente e criativo com a Teoria da Complexidade (Edgar Naoum Morin); com a mediação das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) e com um paradigma Teológico apropriado, a saber, o paradigma da Teologia Bíblica.


SUBSÍDIOS


LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
NEEMIAS - Integridade e Coragem em Tempos de Crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Então, lhes respondi e disse: O DEUS dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém" (Ne 2.20).
VERDADE PRATICA
Na expansão e consolidação do Reino de DEUS, é imprescindível que ajamos com sabedoria, coragem, entusiasmo e fé.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Tm 2.15 - Homens aprovados por DEUS
Terça - Pv 6.16,19 - DEUS abomina os contenciosos
Quarta - Pv 24.10 - E preciso ter coragem nas tribulações
Quinta - Rm 8.37 - Mais que vencedores por CRISTO
Sexta - 2 Cr 15.7 - Não desfalecer as mãos no trabalho
Sábado - 1 Co 15.57 - DEUS nos dá a vitória
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 2.11-18
11 - E cheguei a Jerusalém e estive ali três dias. 12 - e, de noite, me levantei, eu e poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que o meu DEUS me pôs no coração para fazer em Jerusalém; e não havia comigo animal algum, senão aquele em que estava montado. 1 - E, de noite, sai pela Porta do Vale, para a banda da Fonte do Dragão e para a Porta do Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam fendidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo. 14 - E passei à Porta da Fonte e ao viveiro do rei; e não havia lugar por onde pudesse passar a cavalgadura que estava debaixo de mim. 15- Então, de noite, subi pelo ribeiro e contemplei o muro; e voltei, e entrei pela Porta do Vale, e assim voltei. 16 - e não souberam os magistrados aonde eu fui nem o que eu fazia; porque ainda até então nem aos Judeus, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que faziam a obra tinha declarado coisa alguma. 17- Então, lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada e que as suas portas têm sido queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio. 18- Então, lhes declarei como a mão do meu DEUS me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.
 
2.12 NÃO DECLAREI A NINGUÉM O QUE O MEU DEUS ME PÔS NO CORAÇÃO PARA FAZER.
Embora Neemias tivesse chegado como governador, com plena autoridade do Império Persa, não fez nada durante três dias e nem contou a ninguém os planos que DEUS lhe confiara. Sem dúvida, ele estava esperando em DEUS, ao invés de precipitar-se, confiando na sua própria capacidade (ver Is 40.29-31). Passou, então, a fazer uma inspeção cautelosa e cuidadosa nos danos causados nos muros pelos samaritanos (ver Esdras 4.23,24) e, por certo, calcular as despesas (Lc 14.28-30). É muito importante observar que, em vez de criticar os judeus pelos seus problemas e tristezas, ele queria ver esses problemas como eles os viam. Daí, ele nada falar, enquanto não compreendesse a situação segundo a sua perspectiva, sentindo o que eles sentiam.
 
Assuero (hb. ?Ahashwerosh), reinou na Pérsia em 485-465 a.C. Inscrições antigas revelam que os gregos o chamavam de Xerxes. Os eventos do livro de Ester ocorreram no período acima, do seu reinado.
 
Josefo - História dos Hebreus - CPAD
Neemias 2. O príncipe, que estava de bom humor, tendo notado ao sair da mesa que Neemias estava muito triste, perguntou-lhe o motivo. Ele respondeu, depois de rogar a DEUS em seu coração que tornasse as suas palavras bem persua-sivas: "Como poderia, majestade, não estar triste pela aflição de saber a que estado se acha reduzida a cidade de Jerusalém, minha querida pátria, onde estão os sepul-cros de meus antepassados? Os seus muros estão completamente em ruínas, e as suas portas, reduzidas a cinzas. Fazei-me, Senhor, o favor de permitir que eu vá reerguê-las e de fornecer o que falta para completar a restauração do Templo!"
O soberano recebeu tão bem esse pedido que não somente concedeu o que ele desejava, como também prometeu escrever aos seus governadores para que o tra­tassem com muita honra e o ajudassem em tudo o que ele desejasse. Acrescentou o príncipe: "Esquecei então a vossa aflição e continuai a servir-me, com alegria". Neemias adorou a DEUS e deu ao rei os seus humildes e sinceros agradecimentos por tão grande favor. O seu rosto tornou-se tão alegre quanto antes estava triste.
No dia seguinte, o rei entregou-lhe as cartas endereçadas a Sadé, governador da Síria, da Fenícia e de Samaria, pelas quais ordenava tudo o que dissemos há pouco. Neemias partiu com essas cartas para a Babilônia, de onde levou várias pessoas de sua nação, e chegou a Jerusalém no vigésimo quinto ano do reinado de Xerxes. Depois de entregar as cartas a Sadé e as que eram endereçadas aos outros, mandou reunir todo o povo e falou: "Não ignorais o cuidado que o DEUS Todo-poderoso teve de Abraão, de Isaque e de Jacó, nossos antepassados, por causa da piedade deles e de seu amor pela justiça. E hoje ainda Ele nos faz ver que não nos abandonou, pois obtive do rei, por auxílio dEle, permissão para reedificar as nossas muralhas e ultimar a construção do Templo. No entanto, como não posso duvidar do ódio que nos têm as nações vizinhas, as quais, quando virem o entusiasmo com que trabalhamos nestas obras, tudo farão para nos atrapalhar, creio que temos duas coisas a fazer. A primeira é pormos toda a nossa confiança no auxílio de DEUS, que pode sem dificuldade confundir os desígnios de nossos inimigos. A segunda é trabalhar dia e noite com ardor infatigável, para terminarmos a nossa empresa sem perda de tempo, pois este nos é favorável e deve ser para nós muito precioso".
Depois dessas palavras, Neemias ordenou aos magistrados que mandassem medir o perímetro das muralhas. Dividiu o trabalho entre o povo, fixou a cada porção um número de aldeias e de vilas, para também trabalharem com eles, e prometeu ajudá-los o quanto possível. Todos animaram-se com essas palavras e puseram mãos à obra. Foi então que se começou a chamar de judeus os que de nossa nação regressaram da Babilônia e da judéia ao país, porque fora outrora propriedade da tribo de Judá.
 
 
Crise no meio pentecostal (http://www.avozdomediosertao.com.br/exibirNoticia.php?id=45)
Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade. É a cartilha e a bússola que conduz o homem ao encontro do próprio Deus, usar ela para favor próprio é caso de policia, que Deus se encarregue de exorcizar esses deliquentes da fé, Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através deste Livro mas alguns estão extrapolando da verdade contida nele.”

Parece que todos são iguais, o mercantilismo esta tão explicito que a igreja mais antiga do país e considerada a mais ética, desencadeou essa semana uma crise de poder, e ganhou de presente uma guerra que esta espalhando fragmentos para todos os lados, a questão é quem vai administrar o maior rebanho pentecostal do pais, um faturamento que ganha de muitas redes de lojas de eletro domésticos, esta bem claro o porque dessa briga. 

Ás vésperas de completar 100 anos de existência a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil vive um momento de crise que já chegou até à justiça. O Pastor Silas Malafaia eleito ano passado vice-presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, renúncia ao cargo em rede nacional em seu programa de TV, á um motivo bem claro, cuidar do rebanho herdado de seu sogro, logo após o primeiro-tesoureiro, Antônio Silva Santana, também renúncia, afirmando muitas irregularidades nas contas da organização. Agora, sete pastores da Igreja Assembleia de Deus entraram com uma ação judicial, no dia 30 de junho, pedindo a prestação de contas da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB). (Tivemos que ver para crer) Sete pastores assinam o documento, 

Entre os questionamentos estão contratos, valores pagos e cheques devolvidos da entidade não por crise, porque a igreja é uma das mais bem sucedidas. A prestação de contas da CPAD, que não foi apresentada na última AGO, durante a eleição da CGADB em Serra (ES), será feita por via judicial. A notícia está sendo comentada em inúmeros blogs de pastores e os relatos são mais surpreendentes e já extrapolou para a mídia secular, não tem mais como esconder a realidade nua e crua da igreja que era considerada a mais ética do país. 

Na ceara dos evangélicos modernos eles se privilegiam de serem homens e lideres como poder de liderança daqueles que tocam o seu rebanho sem medo de serem devorados pelos lobos. 

O oportunismo no cristianismo atual é algo assustador e exibe variedades e tipos de corrupção espiritual para todos os gostos específicos: intelectuais, filósofos, humanistas, teólogos do liberalismo-cristão, ecumênicos, carismáticos, pacifistas, curandeiros e exorcistas e amantes da ideologia da prosperidade, a onda do momento, o fermento para o crescimento do bolo.
 
 
Neemias primou por ter um bom relacionamento com seus liderados:
(http://www.monergismo.com/textos/livros/lideranca-crista_smalling.pdf )
 
Relacionamentos 
1)Com os irmãos :
Confissão: TIAGO 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.
Transparência: I JOAO 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Sujeição: Ef 5:21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
Dependência: PROV 13:10 Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. PROV 18:1 Busca o seu próprio interesse aquele que se separa. Ele luta contra a verdadeira sabedoria. Fl 2:2 ... tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo a mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Intercessão: Cl 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de CRISTO, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de DEUS.
Serviço: I JOAO 3:16 Conhecemos o amor nisto: que JESUS deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Ardente e verdadeiro amor: I Pe 1:22 Purificando as vossas almas pelo ESPÍRITO na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;
Exortação e edificação: HEB 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
Perder nossos direitos: I Co 6:7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano? 

2) Com todos os homens:
TITO 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem as autoridades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra; 2 Que de ninguém falem mal, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. 3 Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias desejos maus e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas quando apareceu a benignidade e amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6 Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador; 7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em DEUS procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens 9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o. II Co 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
 

Simplicidade da Liderança Cristã
Boas notícias! A liderança cristã é simples! Isto não significa que seja fácil. Mesmo que sigamos todos os princípios corretos, as coisas podem sair mal e podem desenvolver situações tensas. A liderança cristã pode ser um duro trabalho. Por simples quero dizer que os princípios essenciais são fáceis de compreender e simples de aplicar se temos a coragem moral para fazê-lo. A liderança cristã não é algo misterioso para uns poucos escolhidos com um
dom especial de sabedoria. Os princípios estão disponiveis para todos, inclusive para os que não têm o chamado para um oficio bíblico. Estes princípios influem nos dons das pessoas, com ou sem títulos. Aos que DEUS escolheu para a liderança, Paulo lhes disse: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm. 3:16-17).
Em suma: Tudo o que você precisa para ser um líder cristão efetivo está na Bíblia. Note o que Paulo diz inteiramente preparado. Você talvez não sabe onde achar os princípios na Bíblia ou reconhecer um quando o vê, mas está
lá. Procure, com a ajuda do ESPÍRITO SANTO, encontrá-los.
 
A Bíblia ensina a ÚNICA filosofia de liderança cristã, a que CRISTO resumiu e moldou em Mateus 20. Os princípios de serviço e sofrimento são a base da relação do líder com seus subordinados, desde que o líder mostre respeito para com seus colegas de ministério, considerando-os como iguais.
 
1. A liderança cristã é fundamentalmente simples.
2. A Bíblia reconhece um conceito de liderança cristã, ensinado e modelado por CRISTO.
3. A Palavra de DEUS é suficiente para preparar líderes cristãos efetivos.
4. As técnicas de administração podem ser úteis se se aplicam dentro do conceito cristão de liderança.
5. A liderança cristã não é hierárquica.
 
Humildade ou Integridade da Liderança Cristã
1. A integridade, algumas vezes chamada humildade, é essencial para a liderança cristã.
2. Esta virtude inclui:
a. Tomar a responsabilidade pelas ações dos seus subordinados.
b. Manter-se no correto ainda quando o custo seja alto, sabendo que ao longo DEUS nos recompensará.
 
A Filosofia Cristã da Liderança - Mat.20:20-28
No cenário descrito em Mateus 20, a mãe de Tiago e João, se aproxima de JESUS para pedir-lhe que faça sentar os seus filhos junto a Ele em Seu reino. Este episódio deu a JESUS a oportunidade de apresentar três atitudes
fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o serviço.
O sofrimento: As pressões da liderança são enormes. Um líder deve estar preparado para sofrer, algumas vezes em segredo, para cumprir com seu chamado.
A igualdade: Os ministros são iguais em autoridade no corpo de CRISTO. Eles se relacionam como cavalheiros ao redor de uma mesa redonda e não como soldados de um exército com um sem fim de cargos. O governo bíblico é
uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de DEUS porque são carnais em sua concepção e nos levam às
mesmas coisas, pelas quais CRISTO repreendeu aos dois discípulos, em Mateus 20.
O serviço: Os líderes têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe. Para os líderes, as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que podem usar para conseguir seus próprios fins.
 
1. Somente existe uma filosofia de liderança na Bíblia: a que CRISTO ensinou.
2. Abraçar o sofrimento e o serviço, juntamente com uma atitude de igualdade para com os ministros colegas, são atitudes essenciais que formam a filosofia de CRISTO da liderança.
3. A ambição é boa, sempre que seja para glorificar a DEUS.
4. A autoconfiança é boa sempre que se fundamente em uma confiança em DEUS.
5. Somente DEUS Pai está a cargo das promoções em Seu Reino. Nem a politicagem nem a “influência” servem para obtê-las.
6. JESUS proíbe os seus discípulos de chamar ao ofício pessoas com atitudes autoritárias.
7. Nem os temperamentos, nem os perfis psicológicos, nem a experiência nas hierarquias do mundo qualificam a uma pessoa para a liderança no Reino de DEUS.
 
A Hierarquia na igreja
1. A hierarquia autoritária é uma forma mundana de estrutura organizacional, oposta aos princípios de liderança que CRISTO encarnou.
2. A hierarquia autoritária estimula o pior da natureza humana e leva à arrogância, ambição e egoísta, politicagem, culpar a outros, e mais.
3. Os líderes cristãos envolvidos em tais estruturas podem mitigar o dano se eles têm a coragem de fazê-lo assim, estabelecendo recursos administrativos para fazer a si mesmos sensível e responsável ante aqueles
a quem lideram.
 
Aspectos da Liderança
1. Para escolher líderes DEUS se baseia na Sua graça, e não em alguma sabedoria especial que possua um candidato.
2. A função do líder é pastorear o povo de DEUS.
3. A estratégia do líder é preparar pessoas para fazer a obra do ministério.
4. O produto principal do líder é outros líderes.
 
A Visão do Líder
Uma “visão” é um sonho possível que envolve dois aspectos:
• Um sonho
• Um plano realizável
Isto significa uma meta de grande valor, difícil de realizar, que requer uma inversão pessoal e de tempo, a longo prazo.
 
1. Uma visão é um sonho acessível de grande valor perdurável, difícil de conseguir e que requer um grande desembolso de recursos.
2. Uma visão deve estar acompanhada de um plano ou será simplesmente um sonho visionário que não conduz a nenhuma parte.
3. A visão deve ser o suficientemente simples para que as pessoas a entendam e se envolvam nela.
 
Planificação e Metas
1. É muito útil por sua visão no papel. Um parágrafo breve que explique a visão ajuda às pessoas a compreender rapidamente a idéia principal.
2. Um bom plano incorpora metas intermediárias. Desta forma você mede os progressos. Isto incluem planos para obter os recursos necessários.
3. Revise os progressos com seus subordinados regularmente para continuar na meta.
4. Não permita que os problemas ou os opositores o desviem da meta.
 
O Pensamento Criativo
1. DEUS deseja que nós nos entreguemos ao pensamento criativo porque Ele nos deu a faculdade da imaginação para fazê-lo.
2. Existem numerosas barreiras para o pensamento criativo. Necessitamos estar conscientes delas.
3. A chuva de idéias é uma boa forma de praticar nossas faculdades criativas.
 
Relações Entre Líderes Cristãos
1. Aqueles a quem DEUS designa para liderança têm certos direitos e privilégios bíblicos. Não é ético ignorá-los.
2. A autoridade espiritual e o ofício dos líderes devem ser respeitados, mesmo se eles não estão sempre corretos.
3. Eles têm direito de voz e voto em todos os assuntos que afetam seu ministério.
4. Outro direito importante inclui a libertade de acusações sem o devido processo jurídico.
5. É recomendável para todo líder ter alguém a quem render contas.
 
A PRÁTICA
A Comunicação com os Subordinados
1. A boa comunicação com os subordinados é essencial para a liderança.
2. Alguns líderes estão seguros que seus subordinados compreendem o que se espera deles, quando é possível que não seja assim.
3. Alguns líderes sufocam seus subordinados com uma excessiva supervisão.
4. As decisões unilaterais sem consultar os envolvidos podem causar ressentimento e falta de respeito.
5. Comunicar-se somente quando algo está equivocado faz com que o subordinado deseje estar mais longe do líder.
 
Comunicação, a Afirmação Positiva
1. Nunca suponha que as pessoas compreendem o que você espera delas. Verifique.
2. Use afirmação positiva para animar as pessoas e criar um ambiente positivo.
3. Seja sincero e honesto nas suas comunicações, sem adular.
4. A boa comunicação é responsabilidade do líder, não dos subordinados.
 
Comunicação: Correções e Repreensões
1. Corrigir as pessoas é parte da obrigação de um líder cristão.
2. Um bom procedimento para corrigir, ajuda a aliviar o natural estresse que se sente ao confrontar pessoas.
3. Necessitamos corrigir imediatamente depois da ofensa.
4. Necessitamos ser específicos e claros, ao mostrar como a ofensa nos afeta e que somos sensíveis.
5. Evite misturar a afirmação positiva com a negativa.
6. Se é necessário, faça um acordo verbal.
 
Os Três Martelos
...Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé. -Tito 1:13
1. O martelo de borracha
A borracha é um material relativamente suave. Este representa a repreensão firme porém gentil. Sempre que corrigirmos devemos ter em mente que nosso propósito é tornar fortes os cristãos. As correções não são
vingativas.
2. O martelo de madeira
Esta repreensão é mais dura e pode estar acompanhada com uma advertência de possível disciplina.
3. O martelo de aço
Depois das advertências, pode ser necessário recorrer à disciplina da igreja.
1. O efeito noético torna difícil tratar com pecados graves. Tratar com pecados graves não é fácil. A disciplina pode provocar reações daqueles não familiarizados com todos os fatos
2. As correções necessitam ser progressivamente mais firmes.
3. Os membros em pecado poderiam fingir arrependimento, ou o arrependimento poderia ser superficial. Um líder deve estar consciente dos sinais indicadores do não arrependimento.
4. A liderança da igreja tem direito ao aconselhamento exclusivo com o ofensor e tem também direito de impedir interferência de outros.
5. Os líderes poderiam suportar uma crítica injusta pela forma em que eles tratam com os transgressores
 
Tratando Com Lobos
1. Uma importante função de um presbítero ou líder, de acordo com a Bíblia, é a de proteger a grei de pessoas divisoras e hereges. A Bíblia denomina “lobos” a este tipo de gente.
2. Dois tipos de lobos assediam a grei: os internos que são membros do grupo e, os externos de cultos falsos. Os mais perigosos são os de dentro.
3. Se deve preparar os membros maduros da congregação para que estejam prontos a impedir intentos de lobos de fora.
 
Pessoas que Causam Divisões:
1.As pessoas que causam divisões apresentam certas características. Os líderes sábios são os que estão atentos a elas.
2.O líder necessita saber os princípios gerais para tratar com antagonistas. Isto inclui, não mais de duas advertências, não dar autoridade e controle, e mostrar sempre que você, não eles, está no controle.
3.A igreja necessita aprender como cooperar com a liderança quando a pessoa antagonista ataca.
 
Resoluções de Conflitos Menores e Diplomacia
Um líder necessita estar atento aos sinais de um potencial conflito na igreja.
Os sinais podem incluir as panelinhas, a ausência, o silêncio, o sarcasmo, e o fracasso dos projetos de trabalho.
Quando se detecta o conflito, um líder deve analisar se ele é a pessoa correta para resolvê-lo.
Algumas vezes as técnicas de negociação ajudam a produzir uma situação “ganhar-ganhar”.
 
A Tomada de Decisões
1. Tomar decisões como líder pode parecer arriscado porque algumas vezes nos enfrentamos com várias opções viáveis.
2. O líder sábio junta toda a evidência possível sobre o assunto antes de tomar decisões e assim evita as idéias preconcebidas.
3. Para o líder, a tomada de decisões está intimamente conectada com seu caminhar pessoal com DEUS.
4. A tomada de decisões, muitas vezes se baseia em uma combinação do espiritual com o material, o subjetivo com o objetivo. Nós usamos lógica para tomar decisões porém dependemos da orientação divina.
5. Se o tempo permite, podemos deixar que nossa mente processe tranqüilamente os fatos do caso. Algumas vezes isto nos permite ver opções que antes havíamos passado por alto.
 
Defendendo-se Verbalmente
1. A defesa verbal é algumas vezes justificada.
2. Algumas vezes podemos desviar as críticas infundadas com um pouco de tato e técnica.
 
O MENTOR
O Coração do Mentor
1. A preparação de líderes é principalmente relacional, por meio do trabalho de mentores.
2. O trabalho de mentores é um processo de discipulado, que envolve a existência de uma relação entre o mentor e o estudante.
3. O trabalho do mentor é holístico, abrange a pessoa na sua totalidade.
4. O tranalho do mentor é inseparável do acadêmico.
5. Os meios deste trabalho são o modelo e a instrução.
a. O mentor mostra com exemplos como fazer o ministério
b. O mentor explica por que realiza as coisas de certa maneira.
6. O conceito ocidental de preparação enfoca primordialmente no acadêmico.
7. A tradição ocidental coloca a teoria antes da prática, diferente do procedimento bíblico, onde ambas vão simultaneamentes, por meio do trabalho do mentor.
8. Algumas instituições afirmam estar preparando líderes, quando mais correto seria dizer que dão preparação acadêmica.
 
Quem É Competente para Ser Mentor?
1. Todos os chamados a um cargo de liderança bíblica, como o de pastor ou  presbítero, são também chamados a ser mentores.
2. Necessitamos da graça de DEUS para fazer o trabalho dum mentor, tal como a necessitamos em todas as outras áreas.
3. A pessoa que se sente competente para ser mentor, provavelmente não deveria sê-lo.
4. Os tipos de personalidades não têm nada a ver com o êxito como mentor ou com a direção ou a liderança em geral.
5. Nossos defeitos não são um obstáculo para este labor de mentores, porque DEUS os emprega como parte do processo.
6. Assumimos que possuimos a unção do ESPÍRITO SANTO para ser mentores, porque DEUS sempre outorga unção juntamente com o chamado.
7. DEUS se encarregará de fazer que os discípulos se submetam à liderança do mentor.
 
O Pacto com o Mentor
1. O convênio dos mentores é um acordo entre o mentor e um candidato, em tudo que tem a ver com procedimentos no processo de preparação.
2. Este convênio requer abertura mútua.
3. Ao selecionar candidatos para a liderança, devemos selecioná-los por:
a. Sua fidelidade
b. Sua abertura e franqueza
c. Sua iniciativa
d. Seus dons
4. Devemos cuidar-nos das seguintes travas perigosas no labor de mentores:
a. Tratar de que o candidato seja uma cópia do mentor.
b. Supervisar muito de perto.
c. Designar o candidato para outros ministérios fracassados.
d. Enfocar nas fraquezas e não nas fortalezas.
 
PALAVRA-CHAVE - Liderança - Função de líder; capacidade de liderar; espírito de chefia.
 
Neemias era exemplo de integridade - de ética
ÉTICA DO COMPORTAMENTO CRISTÃO             
Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Uma a abordagem pastoral 
Introdução
O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer as coisas certas, diante de Deus, da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe é confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado com escândalos, por falta de zelo ministerial, pela nobre missão de ministro do evangelho de Cristo. É indispensável adotar princípios éticos, emanados da Palavra de Deus, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo, abordaremos a Ética Pastoral, como parte de Ética Cristã, em alguns dos seus aspectos, não tendo a intenção de esgotar o assunto, que é amplo e complexo.
1. Conceitos
1.1 Origem da palavra ética: vem do grego, ethos, que significa costume, disposição, hábito. No latim, vem de mos, com o significado de costume, uso, regra.
1.2 Definição: “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom, mau, certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito.
Em resumo: “A Ética é a conduta ideal do indivíduo”.
1.3 Ética Cristã: podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristão, tendo por fundamento a Palavra de Deus.
1.4 Ética Pastoral: é a parte da Ética Cristã, aplicada à conduta do ministro evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial.
2. ABORDAGENS ÉTICAS
2.1 Antinomismo. É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de vista (ver Jz 17.6; 21.25).
2.2 Generalismo. Aceita normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no utilitarismo. As normas só têm valor, dependendo do resultado de sua aplicação. 
“Os fins justificam os meios”.
2.3 Situacionismo. É um meio-termo entre o Antinomismo e o Generalismo. O primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra pra tudo, mas não são universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em Cristo, que resumiu a Lei (normas) numa palavra: amar a Deus e ao próximo (Mt 22.34-40). Mas admitem certas condutas discutíveis à luz da Bíblia. Ex. O adultério para salvar a família da fome.
3. Ética Cristã.
3.1 Sua Base. As diversas visões filosóficas da ética podem confundir. Entretanto, o cristão deve basear-se na Palavra de Deus para fazer o que é certo e deixar o que é errado. É a nossa regra de fé e prática. É o código de regra do Cristão, especialmente do pastor ou ministro do evangelho. A ética cristã não depende da situação, dos meios ou dos fins (ler Sl 119.105).
3.2 A Ética nos Evangelhos. No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS BÁSICAS do Reino de Deus, trazidas por Jesus Cristo. A Ética do Sermão do Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria dos cristãos a têm levado à prática.
Exemplos:
- A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20);
- Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou (Mt 5.28).
- Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo não tem respaldo nas normas de Cristo (Mt 5.32;19.9);
- O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt 5.37);
- O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
- Cristo manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48);
- Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
- Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12);
- Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt 18.22);
- É para dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22.21);
- Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.) não deve convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas “os pobres, os mancos e cegos”(Lc 14.12-13).
3.3 A Ética nas Epistolas
1) Fazer tudo para a glória de Deus (1 Co 10.31);
2) Fazer tudo em nome de Jesus, dando graças a Deus (Cl 3.17);
3) Fazer de todo o coração, como ao Senhor (Cl 3.23);
4) Fazer o que é lícito e conveniente diante de Deus (1 Co 10.23);
5) Não dar escândalo ao mais fraco (1 Co 8.9-13);
6) Não fazer nada em caso de dúvida (Rm 14.23);
7) Lembrar que vamos dar contas a Deus de todas as nossas obras (Rm 14.11,12; Ec 11.9).
8) Evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22).
4. Questões éticas à luz da Bíblia
Daremos, aqui, uma síntese de algumas questões éticas, com algumas respostas indicadas por certas correntes de pensamento.
4.1 O Cristão e a Guerra.
É certo um crente, militar, ir a guerra e, ali, tirar a vida de seus semelhantes, por ordem do governo de seu país? Ou, na guerra do dia-a-dia, um policial crente atirar num bandido que lhe ameaça a vida?
1) O Ativismo diz que sim. Usam o argumento bíblico de que o governo é ordenado por Deus. No VT, Deus usou a guerra para destruir povos ímpios. No Novo Testamento, Jesus manda dar a “César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21); Paulo diz que as autoridades são dadas por Deus e devem ser obedecidas (Rm 13.1-7).
2) O Pacifismo diz que não. Também usam a Bíblia que diz: “não matarás (Êx 20.13). A guerra, dizem, é um assassinato em massa. Jesus mandou amar os inimigos, e não matá-los (Mt 5.44). Jesus mandou Pedro guardar a espada (Mt 26.52).
3) O seletivismo diz que é certo participar de algumas guerras. Resume os argumentos anteriores, usando, também, a Bíblia. Para eles, nem sempre se deve obedecer o governo. Ex. Os três hebreus (Dn 3), Daniel (Dn 6), que não obedeceram ao rei. Os apóstolos desobedeceram a ordem de não pregar (At 4 e 5). Assim, se uma guerra não é justificada, não se deve aceitá-la; entretanto, há guerras justificáveis. Deus mandou destruir nações ímpias (Js 10.40; 20.16,17). Nações más devem ser destruídas por ordem de Deus.
4) O hierarquismo: reconhece que o governo é dado por Deus, mas não está acima de Deus (1 Pe 2.13). Entre “César” e Deus, o cristão fica com Deus. Assim, se a razão maior para a punição de um ditador, de um governante assassino, a guerra é justificável. Ex. O caso de Hitler, que foi combatido na segunda guerra mundial.
4.2 O cristão e a responsabilidade social.
Biblicamente, todo cristão tem responsabilidade social. Caim não cuidou disso. A lei áurea indica isso (Mt 7.12). O Bom Samaritano (Lc 10.30) demonstra essa responsabilidade. O cristão deve atender:
a) as suas necessidades (Ef 5.29);
b) as de sua família (1 Tm 5.8,16);
c) as dos outros irmãos (Gl 6.10; Tg 2.15,16). É preciso provar o amor (1 Jo 4.20; At 6.1).
d) responsabilidade por todos os homens: pelos pobres (Mt 26.11; 25.40); pelos oprimidos (Ez 18.5-9); perante os governos (Rm 13.7). Diante disso, o cristão deve fazer o bem sem que prejudique a si mesmo. Ex. emprestar dinheiro e prejudicar sua família; ajudar os outros deixando sua família em dificuldade. Isso não é certo, (1Tm 5.8); ganhar outros e perder sua família, como tem acontecido com muitos obreiros (1 Tm 5.8).
4.3 O cristão e o sexo.
Foi Deus quem criou o sexo. Tudo que Ele fez é bom (Gn 1.31). O sexo em si não é mal.
1) O sexo no casamento. Deus fez o sexo (o ato sexual) para ser desfrutado no âmbito exclusivo do matrimônio (Gn 2.18,24). O matrimônio deve ser venerado e a prostituição condenada (Hb 13.4).
2) O sexo fora do casamento. A prática sexual é sempre pecaminosa: fornicação, entre solteiros (Ef 5.5a; 1 Tm 1.10a; Ap 21.8a); adultério envolvendo pessoa casada (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.9); é prostituição (Dt 23.17; 1 Co 6.16); homossexualismo masculino e feminino: é abominação ao Senhor (Lv 20.13; Dt 23.17,18; 1 Co 6.9,10; Rm 1. 24-27).
3) A poligamia. Não fez nem faz parte do plano de Deus. No Velho Testamento Ele permitiu ou tolerou, mas nunca aprovou. A monogamia é que é certo. A poligamia é errada. Como Deus permitiu no Velho Testamento, hoje, também, cremos que Ele permite no caso dos países em que a mulher ficando solteira tende a ser prostituída, como em alguns lugares da África e da Ásia, onde as meninas já são dadas em casamentos a homens desde pequenas. Ali, elas são esposas e não prostitutas. Não é norma, mas exceção. O cristão não se guia por exceções. Cabe a Deus julgá-las.
4) A masturbação. Há ensinadores que dizem que não é pecado de forma alguma. Outros, dizem que é totalmente pecado. Outros, ainda, dizem, se não for por vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer forma, é pecado, por contrariar os planos de Deus, pois o sexo não deve ser egoísta mas compartilhado com outra pessoa no âmbito do casamento; contudo, não podemos dizer que é o mesmo que adultério, prostituição etc.
4.4 O cristão e o controle da natalidade (o planejamento familiar)
Deus disse: “crescei e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 1.28). Mas Deus não deu um multiplicador. Logo, ter um filho ou dois já é multiplicação. No VT não ter filhos era constrangedor (1 Sm 20).
No Novo Testamento não há referência expressa a ter ou não ter muitos filhos. Mas os filhos são galardão do Senhor (Sl 127.3). Para ter filhos, cremos que o casal deve orar muito, para que nasçam debaixo da bênção de Deus. E, para não tê-los, deve orar muito mais, para não contrariar a vontade de Deus. Devem ser considerados os fatores saúde, alimentação, educação (espiritual e secular), pois não é justo que se tragam filhos ao mundo para vê-los subnutridos, mal-educados. Isso não é amor. A limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de doença da mãe, que lhe cause risco de vida cremos ser moralmente justificável; mas isso depende da consciência de cada um diante de Deus, pois o que não é de fé é pecado (Rm 14.23).
4.5 O cristão e o aborto
A vida foi criada por Deus (Gn 1.27,28). A vida foi dada por Deus (At 17.26). Por isso, somente Deus pode tirá-la. A concepção de um ser humano é algo “terrível e maravilhoso” (Sl 139.14). Deus escolhe pessoas desde o ventre (Ex. Is 49.1; Jr 1.5; Lc 1.15; 1.31-35). Se uma mãe comete aborto, como fica o plano de Deus? Há abortos que não são pecados: natural, quando por doença, morte do feto; acidental, resultante de fatores como susto, queda, acidente etc; aborto terapêutico: para salvar a vida da mãe. Mas há abortos pecaminosos: por razões egoístas; por razões eugênicas (para evitar nascer um filho com defeito); o aborto provocado é um crime, é covardia (a vítima não pode defender-se).
4.6 O cristão e a eutanásia
Eutanásia quer dizer “boa morte”. Refere-se a tirar a vida de um doente terminal, que sofre muito, não tendo mais solução evitando prolongar sua dor, desligando aparelhos, aplicando injeção letal, etc. é certo para o cristão? A Bíblia diz: “não matarás”. Há quem diga que deixar “morrer misericordiosamente” (Geisler) não é o mesmo que “matar misericordiosamente”. É um dilema para o cristão, pois cremos que sempre há possibilidade de que faça um milagre, mesmo no instante final e, até mesmo ressuscitar um morto. Cremos não é correto tirar a vida de ninguém que está doente, mas deve-se envidar todo esforço na tentativa de sua cura, seja por medicamentos, seja pela oração da fé (Tg 5.15,16).
4.7 O cristão e o suicídio
Há suicídio por si mesmo (egoísta) e o suicídio pelos outros (altruísta). De qualquer forma, é a destruição da vida. Só Deus pode tirá-la, pois só Ele a deu. A pessoa que deve amar a si mesmo como os outros (Mt 22.39; cf. Ef 5.29). Há quem cite o caso de Sansão (Jz 16.30) como exemplo e suicídio aprovado por Deus. Não vemos assim. Há casos em que uma pessoa morre, sacrificando-se por outra ou por outras. Um bombeiro entra no fogo e salva várias pessoas, mas ele morre; um soldado lança-se sobre uma granada, impedindo que muitos companheiros pereçam. Isso não é suicídio. É sacrifício.
4.8 O cristão e a doação de órgãos humanos
A lei do país diz que, se a pessoa não declarar em documento, seus órgãos podem ser retirados para salvar vidas de pessoas doentes. Como o cristão deve ver isso? Há quem diga que não deve aceitar. Há quem diga que não há problema. O problema é que o cristão crê em milagre. Se um parente sofre acidente, entra em “morte cerebral”, e o enfermeiro tirar seus órgãos, não estará impedindo a possibilidade do milagre? E na ressurreição, como ficam os órgãos?
Entendemos que doar órgão é um ato de amor. E deve ser voluntário. A lei é de certa forma autoritária. Se o cristão doar seus órgãos não peca. Se não quiser doar, também não peca. Na ressurreição, não há problema, pois ressuscitaremos em “corpo glorioso”(Fp 3.21), “corpo espiritual” (1 Co 15.42,43), que não precisará de órgãos “físicos”, ainda que será o corpo sepultado que vai ressuscitar, transformado, em corpo glorioso.
4.9 O cristão e a pena de morte
No Antigo Testamento, a pena de morte era determinada por Deus (Gn 9.6; Êx 21.25; Lv 20.10). No Novo Testamento, vemos Ananias e Safira passando pela pena de morte (At 5.3). Vemos em Rm 13.1-2, que a autoridade tem o direito de trazer “a espada”, mas tudo sob a égide da autoridade dada por Deus e não por leis humanas, que são falhas. A justiça humana é falha. Há os “erros judiciários”, em que um inocente foi morto em lugar do culpado. Há as perseguições políticas, os abusos da autoridade. Assim, cremos que o cristão não deve ser favorável à pena capital, mas à prisão perpétua, em casos de crimes hediondos.
4.10 O cristão e a mentira
Geisler conta o caso do capitão Bucher, que, tendo seu navio atacado por piratas, estes o obrigaram a fazer certas confissões que não eram verdadeiras, sob pena de matar toda a tripulação. O capitão aceitou e a tripulação foi salva. Ele mentiu? Errou? Ou não?
As parteiras hebréias mentiram a Faraó, quando este mandou que elas matassem todo o varão hebreu, e Deus as abençoou por isso (Êx 1.15-21). Elas erraram? Raabe contou uma mentira para salvar os espias de Israel (Js 2.1-6). E Deus a abençoou. Nesse casos, cremos que não houve a mentira no sentido comum, de prejudicar alguém, mas “omissão da verdade” em prol de uma causa maior.
5. Ética Pastoral
5.1 Ética pastoral na família
A família, a igreja e o ministério sãos as bases de apoio do pastor. Entretanto, tudo começa na família. Com base na Bíblia, vemos a ética do pastor para com a família.
1) Governar bem a sua casa (1 Tm 3.4,5);
2) Marido de uma só mulher (1 Tm 3.2; Tt 1.6); dar tempo, amor, intimidade, companheirismo e afeto à esposa para fechar a porta às armadilhas do adultério, da infidelidade;
3) Instrutor e exemplo para os filhos (1 Tm 3.4; Tt 1.16);
4) A mulher do pastor deve ser: honesta, não maldizente, sóbria, fiel em tudo (1 Tm 3.11). O pastor é o líder. Deve orientar a esposa nesse sentido.
5.2 A ética pastoral nas finanças
1) Fidelidade na entrega do dízimo. O pastor deve dar o exemplo (Ml 3.10; Tg 2.12);
2) Fidelidade na administração dos dízimos e ofertas da igreja (3 Jo 5; At 20.33; 1 Tm 6.10; 2 Pe 2.3);
3) O obreiro é digno do seu salário e não do tesouro da igreja (Lc 10.7; 1 Tm 5.18);
4) Ter cuidado com as dívidas. Não gastar além de sua renda. Ser pontual nos pagamentos dos compromissos financeiros;
5) Não ter amor ao dinheiro, e jamais admitindo que o fator financeiro seja mais importante na aceitação de um trabalho ministerial;
5.3 Ética pastoral geral
Não há pastor perfeito. Um planta, outro rega, e outro colhe, mas Deus é que dá o crescimento à obra (Cf 1 Co 6.3,7).
5.3.1 O relacionamento com antecessor
1) Mostrar cortesia e respeito ao seu antecessor;
2) Não ter ciúme do seu antecessor, ao saber que a igreja tem por ele amor e consideração;
3) Só se referir ao ministério do antecessor, no púlpito, se for em relação a coisas positivas;
4) Não criticar o antigo pastor, mesmo que ele tenha falhado;
5) Dar honra e consideração ao obreiro que o antecedeu; quando oportuno, convidá-lo para estar presente à igreja, para orar ou para pregar;
5.3.2 Relacionamento com o sucessor
1) Não criticar o sucessor; se possível, fazer elogios ao mesmo, se não, evitar comentários desabonadores a seu respeito; (logo ele vai saber);
2) Não criticar os métodos de trabalho do sucessor;
3) Preparar a igreja para receber o novo pastor, orando por ele;
4) Ao deixar o pastorado, não interferir na administração do sucessor;
5) Só aceitar pregar ou realizar qualquer cerimônia a seu convite, ou com sua aprovação;
6) Subestimar o sucessor por não ter os conhecimentos ou cursos que possui;
7) Não deixar dívidas para o sucessor pagar, exceto se lhe der conhecimento, por compromissos aprovados pela igreja.
5.3.3 Relacionamento com os colegas de ministério
1) Não criticar os colegas, sem amor e sem conhecimento de fatos a seu respeito;
2) Ter respeito e consideração aos colegas idosos, doentes ou jubilados;
3) Não desconsiderar colegas por motivos sociais, econômicos ou raciais;
4) Só discordar dos colegas com elegância, respeito e amor;
5) Cooperar com os colegas sempre que possível;
6) Não fazer proselitismo na igreja dirigida por outro colega;
7) Não dar apoio a membros disciplinados por um colega, a menos que seja resolvida sua situação disciplinar;
8) Só pregar ou realizar cerimônia em igreja dirigida por outro colega, a seu convite ou com sua aprovação;
9) Receber de bom grado o conselho de um colega, quando isso for necessário;
10)Não passar adiante notícia desabonadora a um colega sem estar certo da veracidade do fato. Se a notícia for verdadeira, não agir como mexeriqueiro;
11)Não ter inveja do ministério fecundo do colega; orar por ele que Deus o continue abençoando;
12)Ser leal e cooperar com a convenção de ministros a que estiver vinculado.
5.3.4 Relacionamento com a igreja a que serve
1) Usar conscientemente o tempo do seu pastorado; não se ausentar excessivamente para atender compromissos ou viagens; a igreja o mantém para que a sirva com amor e dedicação;
2) Esforçar-se para dar à igreja o melhor alimento espiritual de que ela necessita, tomando tempo para orar e preparar mensagens edificantes;
3) Zelar pela doutrina, pelos usos e costumes e normas, defendidos pela igreja;
4) Ao exortar, fazê-lo sempre com “longanimidade e doutrina”;
5) Zelar pela evangelização, buscando o crescimento da igreja, sem faltar com o respeito a outros grupos denominacionais;
6) Dar atenção especial aos novos convertidos, propiciando-lhes a necessária assistência de que necessitem em seu discipulado;
7) Zelar pela vida espiritual das crianças, dos adolescentes e jovens, dos adultos, não fazendo discriminação por causa de faixa etária;
8) Respeitar todos os lares em que entrar;
9) Só visitar uma pessoa do sexo feminino, se estiver acompanhado de sua esposa; ou se for senhora casada, se o esposo desta estiver em casa;
10)Sob nenhuma circunstância, revelar segredos que lhe forem confiados;
11)No aconselhamento, ter o cuidado para não envolver-se emocional, sentimental ou sexualmente com a pessoa aconselhada;
12)Ser equânime no tratamento com os membros da igreja, jamais fazendo acepção de pessoas, seja por receber presentes delas, seja por entregarem dízimos ou ofertas generosas;
13)Não se afastar para viagem ou outro motivo, sem dar conhecimento prévio à igreja;
14)Não assumir compromissos financeiros pela igreja sem sua autorização;
15)Não utilizar o dinheiro da igreja em benefícios pessoais, sem a autorização da mesma, mesmo que seja para repô-lo depois;
16)Não envolver-se nem envolver a igreja com candidatos ou partidos políticos.
BIBLIOGRAFIA
- Bíblia Sagrada, ERC. Editora Vida, ed.1982
- Carlson, Raymond e outros. O Pastor Pentecostal. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio, 1999
- Champlins e Bentes, Enciclopédia da Bíblia, Teologia e Filosofia. Candeia, São Paulo, 1995
- Ferreira, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Juerp, Rio, 1982.
- Geisler, Norman. Ética Cristã. Vida Nova, São Paulo, 1988
- Mac Arthur Jr, John. Ministério Pastoral. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio, 1999.
 
 
INTERAÇÃO - A liderança eficaz em tempos de crise - exemplificada na vida de Neemias - revela a prudência, a sabedoria e a coragem como elementos essenciais na vida de um líder. Podemos, de acordo com as palavras de Harris W. Lee, dizer que a "liderança é o que move as pessoas e as organizações para que cumpram seus alvos". Tal padrão de liderança é indispensável para que a igreja local faça o seu caminho e cumpra o seu propósito dirigida pelo Espirito SANTO. Portanto, precisamos de lideres que reflitam o caráter íntegro da liderança de CRISTO JESUS, o nosso Senhor!
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descreveras principais característi­cas da liderança de Neemias.
Compreender os aspectos gerais da liderança de Neemias.
Saber que Neemias possuía um pla­no bem elaborado para reconstruir Jerusalém.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, vivemos em um tempo em que o relacionamento interpessoal está em extinção. No entanto, a relação entre a liderança cristã e os membros da igreja local não pode se dar numa perspectiva medieval, ou seja, de clero e laicato. Pelo contrário, ò espírito do Novo Testamento demonstra que o modelo bíblico e cristão de uma liderança eficaz é o do "líder servidor". Por isso, para introduzir a aula de hoje, reproduza o quadro abaixo (na lousa, data show ou tire cópias para os alunos) e mostre a eles a importância dos três elementos básicos para uma liderança eficaz. Boa aula!
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
I - AS CARACTERÍSTICAS DO LÍDER NEEMIAS
1. Um líder corajoso.
2. Um líder prudente.
3. Um líder que sabia lidar com a oposição.
II - ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS
1. Neemias motiva seus liderados.
2. Neemias estabelece parcerias.
3. Neemias prima pela organização.
Ill - É HORA DE RECONSTRUIR
1. Uma cidade destruída.
2. Dedicação total ao trabalho.
3. A divisão do trabalho.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - Na retorno a Jerusalém, a liderança de Neemias destacou-se pelas seguintes características: coragem, prudência e sabedoria.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - Neemias motivou seus lide­rados a reconstruir o muro de Jerusalém estabelecendo boas parcerias e um rigorpso sistema de organização.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Neemias possuía um plano bem elaborado para reconstruir a Cidade Santa: Dividir precisa­mente as tarefas de modo que todos soubessem o que cabia a cada um.
 
VOCABULÁRIO
Interpessoal: Que existe ou se efetua entre duas ou mais pessoas.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. MACARTHUR, JR. John. Ministé­rio Pastoral. Alcançando a exce­lência no ministério cristão. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. TRASK, Thomas, et alii, eds. Ma­nual Pastor Pentecostal. Teolo­gia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
 
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico "Uma Nobre Missão".
Paulo considerava a posição de 'ancião' ou 'presbítero' como um papel muito importante, e qualquer que desejasse servir desta maneira deveria almejar um ministério valoroso, justo e responsável. No entanto, Paulo apresenta de maneira clara e inequívoca que todo aquele que servir nesta posição deve de­monstrarem seu caráter qualidades que reflitam uma maturidade semelhante à de CRISTO. Aparentemente, alguns desses homens que já eram 'anciãos' ou 'presbíteros' - talvez alguns dos que Paulo exortou em Mileto - estavam distorcendo a verdade 'para atraírem os discípulos após si' (At 20.30). Também havia, obviamente, outros homens em Éfeso que queriam ser líderes es­pirituais, mas que definitivamente não demonstravam uma 'nobreza de caráter', o que os desqualifica­va e não permita que estivessem envolvidos nesta 'excelente obra' (ITm 3.1). [...] Aqui vão duas impor­tantes observações. Primeira-Paulo acreditava que qualquer cristão poderia assumir esta tarefa. Não havia nenhum chamado especial ou divino associado a esta função. Segunda - o principal critério para a seleção e aprovação era a maturi­dade em JESUS CRISTO" (GETZ, Gene A. Pastores e Líderes - O Plano de DEUS para a Liderança da Igreja. A liderança da Igreja em uma perspectiva bíblica, histórica e cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.l 10).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio de Ética Cristã "Caráter e Ação
O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a vir­tude vivida.
O caráter ruim ou o comportamento pouco ético tem sido comparado ao odor do corpo: ficamos ofendidos quando o detecta­mos nos outros, mas raramente o detectamos em nós mesmos. Os líderes espirituais sempre devem ser sensíveis ao fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito. Visto que as ações que praticamos raramente são percebidas como provas de caráter defeituoso, fazem-se essenciais à introspecção e à auto-avaliação, não porque desejamos agradar ou evitar ofender os outros, mas porque a reputação e o caráter do ministro devem estar acima da repreensão (1 Tm 3.2,7). Nossas palavras e pensamentos devem ser agradáveis perante a face de DEUS (SI 19.14), mas nossas ações revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido por DEUS daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um estado passivo do ser. 'Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração; aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda. Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe subornos contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado' (SI 1 5).
 
Reflexão Ética:
"Quando um irmão leva muito tempo para fazer algo, é lento. Quando eu levo muito tempo, sou cuidadoso.
Quando um irmão não faz o que deve ser feito, é preguiçoso. Quando eu não faço, estou muito ocupado.
Quando um irmão sustenta com firmeza seu ponto de vista, é estúpido. Quando eu sustento com vigor, estou sendo firme.
Quando um irmão ignora algumas normas de etiqueta, é mal-educado. Quando eu negligencio algumas normas, sou original e independente.
Quando um irmão realiza bem uma tarefa e agrada o chefe, está bajulando. Quando eu ajo assim, faço parte da equipe.
Quando um irmão tem sucesso, certamente foi um golpe de sorte. Quando eu consigo prosperar, foi porque trabalhei com afinco"
(TRASK, Thomas, et alii, eds. Manual Pastor Pentecostal. Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio.
 
Ao chegar a Jerusalém, Neemias agiu com muita discrição e _______________. Como não queria chamar a atenção dos inimigos, observou, durante vários dias, sempre à noite, o estado em que se encontravam os muros e as portas da cidade. A ninguém contou a respeito dos seus planos (Ne 2.1 6). Ele só veio a revelar o que DEUS lhe havia posto no coração, no momento oportuno (Ne 2.1 8). O verdadeiro líder age e fala na hora certa e o faz sábia e discretamente.